domingo, 26 de setembro de 2010

- Fazer com que as coisas mudem.

- Não tenho mais medo de arriscar... agora eu vi o que eu tenho a perder.
- o que?

Como se fosse algo facil para mim. Ja me sinto totalmente apto a tomar controle de tudo.

Passei por tudo isso para ver o que é dificuldade e que se fosse inteligente, não buscaria pra minha vida... Isso só me trouxe paranóia, falsa simpatia, querer o bem de pessoas próximas e nada alem disso...
Infelizmente ou felizmente, quem é da carverna tem que ficar na caverna... Por mais que tenha tratado como verdadeira prioridade pessoas "amadas,queridas..." vi que a razão dos problemas começou aí... E esse é o começo, se afogando no próprio veneno. O próximo passo é a decepção. Aí sim... você olha o tamaninho do mundo que você habita... realmente é muito pequeno.

E apartir desse fim de semana de pura reflexão sobre TUDO, chego a seguinte conclusão: meu melhor amigo voltou. O homem que tenta mudar sua natureza em busca da felicidade, não sabe o mal que ele acabará fazendo pra ele mesmo. Aprenda a adequar... encontre sua essencia de verdade, e não a que você inveja, da novela das oito.

Mas eu não me arrependo de nada disso que fiz...

Me arrependo de coisas que não fiz no passado, das frases que não disse e das confissões que "engoli". Enfim...

... Não é tarde demais.

Aliás, a unica coisa que eu tenho à perder, é a pose.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

- Imagens Inefáveis.

DIA DOS NAMORADOS – Uma data inventada pelo comércio, para fazer as pessoas se sentirem um lixo.

Hoje ao acordar, decidi esquecer. Depois de ter passado a noite praticamente em claro, vi que não tinha saída. Na balança sem duvida se encontram guimbas de cigarro, caixas de calmante, garrafas de whisky, noites mal dormidas e sentimentos da pior espécie. E tudo por me sentir em segundo plano... por me sentir tão próximo, porém tão distante. Por não ter.
Serei mais vivo, menos preocupado, menos cismado. Não ficarei elaborando teorias sobre meus defeitos x qualidades de outras pessoas... Pararei de sofrer a cada momento longe, simulando qualquer tipo de traição ou esquecimento.
Ficarei livre pra pensar, me focar, me entreter em coisas que realmente me atraem. Me dedicarei a todos os planos já feitos, que se encontram guardados na gaveta do esquecimento. Isso sem duvidas era o que estava faltando... sair dessa realidade avirtuada, redoma que me coloquei. Acho que consegui me expressar. Apaixonar.
Só de pensar que conseguirei me livrar disso que me impregnou, sinto uma sensação de alivio, algo impossível de se arrepender. Cada canto dessa casa, cada cômodo, objeto, aguçam minha loucura. Todos eles tem o seu cheiro, o seu toque. E ecoam. Sabe, parecem fragmentos de uma historia, que nunca termina.... cada um com sua historia pra contar, não deixando nada ficar nublado em minha cabeça. Tudo tão claro... a ponto de conseguir ouvir a sua voz.

Fazem duas semanas. E dois dias.4 horas. 40 minutos. 40 segundos.
Pois tudo que há em mim veio de você.

Hoje ao acordar, decidi esquecer. Depois de ter passado a noite praticamente em claro, vi que não tinha mais saída. Na balança sem duvida se encontram lembranças das mais diversas e peculiares. São horas como essas, que penso que a felicidade é sinônima de memória fraca. Como flashs tão únicos e tão perfeitos em sua hora-contexto, se tornam algo tão agoniante... A infelicidade é relacionada com a capacidade de recordar-se de muitos eventos passados. Nesses que eu localizo dor, trauma e desilusão. Não necessariamente no passado... Me surpreende o catalisador de sentimentos que consegue transformar momentos tão felizes no seu exato momento em dor, trauma e desilusão nesse exato momento.
Como eu seria feliz... Por que não podemos apenas lembrar JUSTAMENTE como foi? Logo eu que odeio sentir qualquer sentimento parecido com rancor... Por que você é tão normal? Achava que dividir meu tudo seria eterno... Aprendi a apreciar. O que eu serei depois que te esquecer? Um vitorioso. Deletarei a minha derrota... e depois?

O consciente é atemporal e ilógico.

Estar vivo nos reserva registros novos, e claro, nos sujeitar a seus efeitos. Justamente a nossa bagagem que é nosso termômetro.

Não deixe, por favor, deletarem minhas lembranças.
Recordar é viver. É?